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IAE ASSINA ACORDO DE PARCERIA COM UNIVERSIDADE FEDERAL
O Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, assinou na quarta-feira, 17 de abril, o Acordo de Parceria entre o IAE e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),intitulado “Estudo e Pesquisa de Sistemas de Propulsão Híbrido-Elétricos para Aeronaves e Planejamento para Criação de Laboratórios Afins”.
Este Acordo tem como principais objetivos o intercâmbio de informações técnicas e científicas, a capacitação e a formação de recursos humanos, em ambas as instituições, nas áreas de sistemas de propulsão aeronáutica híbrido-elétricos; o desenvolvimento conjunto de programas computacionais, a fim de obter uma metodologia de projetos conceituais de tais configurações, capaz de avaliar seus desempenhos e limites operacionais de acordo com requisitos pré-definidos e a troca de experiências e informações envolvendo ensaios de motores aeronáuticos (IAE), e elétricos (UFJF), seus diversos subsistemas e bancadas de testes.
“O IAE e a UFJF vêm através dessa parceria construir um relacionamento duradouro visando avançar em pesquisa e desenvolvimento de uma variedade de opções de tecnologia híbrida-elétrica, e em busca de viabilidade técnica operacional com o objetivo de reduzir emissões de poluentes de aeronaves”, disse o Sr. Marcelo Assato, coordenador técnico do acordo de parceria.
A execução das atividades de que trata este Acordo será exercida pelo Instituto, por meio da Subdivisão de Propulsão Aeronáutica (APR-A) e pela Divisão de Materiais – Laboratório de Caracterização Físico-Química (AMR/LCFQ), e a Universidade, por meio do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (CRITT), e com o apoio do Departamento de Energia Elétrica (DEP ENE), do Departamento de Engenharia Mecânica (DEP MEC), do Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional (DEP MAC), do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional (PGMC) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPEE).
Fonte: Sr. Marcelo Assato
Revisão: Gabinete do IAE
Imagem: LRIM
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Na tarde do dia 26 de março, foram iniciadas no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) as atividades do Programa de Formação e Fortalecimento de Valores (PFV) do ano de 2024. Nesse mês, o valor debatido foi o Profissionalismo. Para discutir o tema, por meio da indicação da Tecnologista Patrícia Capistrano Teixeira, a Comissão do PFV selecionou o grupo de autores do livro "Cultura de excelência: reflexões sobre o sucesso da Embraer". Por conseguinte, foi criado um painel de discussão mediado pelo jornalista Rui Gonçalves Barbosa, que conduziu brilhantemente a conversa, trazendo à tona as experiências pessoais dos autores e suas conexões com o IAE.
Da discussão, participaram: o Sr. Manoel de Oliveira, oficial veterano da FAB que, posteriormente, atuou como Vice-Presidente de Finanças da Embraer, à época de sua privatização; o engenheiro Emilio Matsuo, que chegou ao cargo de Vice-Presidente e Engenheiro Chefe, liderando uma equipe de mais de 4 mil engenheiros na Embraer; o engenheiro Fúlvio Delicato, que trabalhou como Gerente de Projetos e de Programas na Embraer, muitos deles ligados à Força Aérea Brasileira (FAB); o engenheiro Kleber Grasso, também oficial veterano que serviu no IAE e depois completou sua carreira na Embraer, passando por diversos projetos; e o Sr. Edison Henriques Junior, que possui larga experiência corporativa na formação de lideranças, atuando em diversas escolas de administração no Brasil e no exterior.
Foram apresentadas várias experiências, e em particular se comentou que a raiz do sucesso da Embraer está na valorização das pessoas e no "fazer o trabalho com amor e paixão", o que se traduz em uma cultura de excelência. Respondendo a uma pergunta do Major Jones sobre como podemos crescer e também nos tornarmos um sucesso no mercado de lançadores, os autores deram várias dicas como: perseverar, valorizar nossos profissionais, colocar o amor no trabalho, aprofundar a interação com a indústria e utilizar a criatividade para superar os desafios.
Por fim, o Brigadeiro Casarino agradeceu aos autores e ao mediador pela excelente discussão e, especialmente, pela enorme experiência que foi passada. “Sintetizando os ensinamentos, posso resumir o que se falou em três pilares essenciais para um excelente desempenho profissional, que são o conhecimento, a vontade e a paixão pelo que se faz”, comentou o Diretor.
Fonte: PFV do IAE
Fotos: 3S Frutuoso
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O projeto “Desenvolvimento de dispositivos supercapacitores, a partir de eletrodos de nanomateriais 2D e 3D - Grafeno, MXenos e Nano-óxidos Metálicos”, foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sendo o primeiro dentro do Comando da Aeronáutica (COMAER) a desenvolver este tipo de pesquisa na área de armazenamento de energia de alto desempenho.
A concepção do projeto é voltada para as atividades que tem em vista à pesquisa e o desenvolvimento de materiais na fronteira do conhecimento e que possa oferecer ao IAE, à Base Industrial de Defesa (BID) e à Força Aérea Brasileira (FAB) materiais separados para comporem conjuntos acoplados de armazenamento de energia: supercapacitores e baterias.
Para o Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, a produção inédita de MXeno de Nióbio no Brasil provocará um rompimento nos sistemas de armazenamento de energia, estabelecendo inúmeras vantagens nos setores Espaciais, de Aeronáutica e de Defesa. "O aumento exponencial da capacidade de carga das baterias e a aceleração do tempo necessário para carga, através dos supercapacitores irão prover com novos e avançados horizontes a almejada autonomia para a mobilidade aérea do futuro, bem como alimentar com profusão subsistemas de veículos espaciais e sistemas de defesa e a propulsão de satélites", disse.
O pesquisador do projeto, Professor Emerson Sarmento Gonçalves, após alguns anos de pesquisa avançada na busca de materiais para armazenamento de energia, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), mediante o Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais, abriu caminho para o desenvolvimento de baterias de lítio, fazendo uso de tecnologias modernas à base de grafeno e materiais de nióbio para atender à FAB, Indústria Aeronáutica e BID.
“As novas demandas do mercado tecnológico ocasionaram uma corrida contra o tempo para o desenvolvimento dos sistemas de armazenamento de energia da mais alta performance. Os supercapacitores são dispositivos de alta potência e podem trabalhar de maneira híbrida com baterias, que suprem altos níveis de armazenamento de energia e oferecer-lhes longos ciclos de vida útil, carga e descarga em segundos, atendimento de requisitos de equipamentos de alta demanda de potência como veículos elétricos, sistemas aeroespaciais, sistemas de internet das coisas, dentre outras tecnologias avançadas”, disse o Professor Emerson, que desenvolve estas pesquisas com a equipe de pesquisadores bolsistas e orientandos: Milena Arruda, Bianca Palley, Meriene Gandara, André Borges e Gustavo Souza.
Segundo o Brigadeiro do Ar Casarino, "o feito realizado pelo Professor Doutor Emerson, na companhia de seus orientados, reafirmou a excepcional expertise dos pesquisadores de nosso conceituado Instituto pertencente ao DCTA, que durante décadas contribuem para o desenvolvimento tecnológico do Brasil".
Para o IAE, os resultados do projeto são importantes para a formação de recursos humanos de alto nível, voltados à resolução das questões energéticas que, além de aplicáveis no setor aeroespacial e automobilístico de maneira disruptiva, proporcionam radicais incrementos na próxima geração de pesquisadores, nas áreas de apoio a Tecnologia da Informação, Cidades Inteligentes e Meio Ambiente.
Fotos: Sargento Frutuoso / IAE
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Ocorreu no dia 25/10, no Laboratório de Propulsão do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o ensaio a quente de um modelo de desenvolvimento da câmara de empuxo de um motor foguete, que utiliza o par propelente: oxigênio líquido e etanol.
Este ensaio marca o restabelecimento da prontidão do Banco de Ensaios, para os testes do primeiro modelo de desenvolvimento da câmara do MFPL L25. Esse Motor Foguete é um dos projetos ativos da Divisão de Propulsão do IAE, que visa ao desenvolvimento de um motor de 25kN de empuxo com ciclo eletrobomba, o qual conta com o apoio da Indústria Nacional.
Por conseguinte, planeja-se substituir o terceiro estágio do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1) por um motor foguete a propelente líquido, o que aumentará a precisão e capacidade de inserção de cargas úteis em órbita.
O Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, destacou sobre o projeto. “O IAE está trabalhando fortemente na missão de colocar o Brasil no clube de países que possuem um veículo lançador de satélites”, disse.
O desenvolvimento do Projeto MFPL L25 conta com o suporte do Comando da Aeronáutica e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Fotos: IAE
