O eclipse solar total de 21 de agosto de 2017 foi talvez o eclipse mais observado da história. Atravessando uma longa faixa continental e cruzando regiões densamente povoadas nos EUA, milhões de pessoas puderam observar do solo a totalidade do eclipse e muito mais espectadores em toda a América do Norte, América Central e parte da América do Sul puderam observar o Sol parcialmente eclipsado pela Lua.
No Brasil, as cidades de Boa Vista, Macapá, São Luís, Teresina, Fortaleza e Natal, tiveram entre 35% e 40% do disco solar eclipsado. Manaus, Santarém, Belém, Campina Grande, João Pessoa e Recife viram entre 30% e 35% do Sol obscurecido pela Lua.
Imagens do eclipse também foram feitas do Espaço. Enquanto milhões de pessoas se alinharam ao longo da estreita faixa da totalidade que atravessava os EUA, um grupo de seis pessoas desfrutou de uma visão ainda mais privilegiada. A bordo da ISS (Estação Espacial Internacional), três astronautas norte-americanos, dois russos e um italiano, cruzaram por três vezes a região eclipsada e registraram a sombra da Lua sobre a superfície terrestre.
Além de registrar o eclipse, a ISS também foi capturada em fotografias no solo, como abaixo, numa composição de 7 imagens fotografadas por Joel Kowsky (NASA).
Em 2019 será a vez da América do Sul se colocar no caminho da totalidade. Ao contrário do eclipse de 2017, que ocorreu quase que inteiramente sobre o continente, a maior parte do eclipse de 2 de Julho de 2019 ocorrerá sobre o Oceano Pacífico, restando apenas o fim da faixa da totalidade sobre a região central do Chile e o norte da Argentina. No Brasil, o Eclipse será visto como parcial nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e parte da região Norte.