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Hoje, 22 de agosto de2024, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) prestou homenagens aos “Heróis de Alcântara”, no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB).

Evento este que faz memória aos 21 anos do acidente ocorrido no Programa Espacial Brasileiro (PEB), durante a Operação São Luís, em 2003, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Maranhão.

A solenidade contou com a presença do Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, representando o Diretor-Geral DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros.  Na ocasião, também estiveram presentes as seguintes autoridades: o Chefe do Subdepartamento de Técnico do DCTA (SDT), Brigadeiro do Ar Eduardo Alexandre Bacelar; o Chefe da Coordenadoria de Governança do DCTA (CGOV), Coronel Aviador Pedro Henrique Cavalcanti de Almeida, além dos Comandantes, Chefes, Diretores das Organizações Militares da Guarnição de Aeronáutica (GUARNAE-SJ), a Prefeita de Aeronáutica de São José dos Campos e o Graduado-Master da GUARNAE-SJ.​

brig casarino

O Diretor do IAE, Brigadeiro Casarino, em suas palavras expressou suas condolências aos familiares dos heróis de Alcântara. “Cumprimento todos os familiares aqui presentes. Dizem que a humanidade caminha sempre sob a influência de três aspectos: a providência divina, a vontade humana e o destino. Dessa forma, creio que, no dia 22 de agosto de 2003, às 13h26, a mão do destino tirou desta vida material 21 profissionais — entre eles, cientistas, técnicos e pesquisadores do Instituto de Aeronáutica e Espaço — que procuravam, por meio da vontade humana, inserir a bandeira brasileira no espaço. Não podemos deixar de oferecer a todas as famílias aqui presentes e as que não puderam estar presentes os nossos mais profundos sentimentos de pesar, em nome da Força Aérea Brasileira (FAB)”, manifestou o Diretor do IAE.

Precisamente às 13h26 (horário do acidente), as famílias das vítimas se posicionaram em torno do monumento para recordar seus entes queridos, enquanto 21 rojões são disparados, representando um a um, cada um dos companheiros que nos deixaram.

pulpito

“Desde aquele primeiro dia, em 22 de agosto de 2003, estamos escrevendo um livro… nosso livro. Tenho certeza de que, a cada ano que passa, a cada 22 de agosto, quando nos encontramos aqui, estamos cada vez mais fortes. Todos estes anos que se passaram, tudo o que vivemos, todas as batalhas travadas, todas as lágrimas derramadas, nos deixaram mais fortes. Toda dor que passamos nunca será esquecida, mas tenho certeza de que, olhando para a gente aqui hoje, sim, já criamos boas lembranças; sim, estamos vivendo plenamente; e sim, finalmente podemos dizer que aqueles momentos podem virar rodapés dos nossos livros”, falou Doris Cezarini em nome dos familiares das vítimas.

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O Capelão Evangélico, Major Ronisaulo Lima de Oliveira, e o Capelão Católico, Capitão Marcelo de Brito Beraldo, da GUARNAE-SJ, fizeram uso da palavra e deixaram uma mensagem de conforto aos familiares das vítimas.

Ao término da solenidade, foi executado o toque de silêncio em respeito aos nossos heróis.

Fonte: DCTA, por Ten Alessandra Borges
Foto: DCTA, por Sgt Neves

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