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Evento: " II CAFÉ DO CONHECIMENTO DO IAE "
Data:
25 de novembro de 2020

Horário: das 10h às 11:50h
Local: Por meio de videoconferência, utilizando-se o ambiente Webex que permite interação online entre os participantes.
Link de acesso: https://fab.webex.com/meet/glaucogs
(A sala de reuniões estará aberta a partir das 9:30h do dia 25 NOV)
Palestrantes:

- Bibliotecária Marciana Leite Ribeiro (INPE) - Tema: Gestão do Conhecimento no INPE - o papel dos repositórios institucionais.
- Engenheiro Celso Luís Vitor (AVIBRÁS) - Tema: Mapeamento do Conhecimento Crítico - caso da AVIBRÁS

Informamos que a duração prevista para cada palestra é de 30 minutos e que haverá, ao final de cada palestra, uma sessão de perguntas e respostas por cerca de 10 minutos. As perguntas não respondidas serão encaminhadas aos palestrantes para futura resposta.

Aproveite esta oportunidade de aproximação entre os especialistas com tema relevante ao contexto de inovação tecnológica e em consonância com os objetivos do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER) para a troca experiências!

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No último dia 28 de abril entrou em execução o Contrato assinado entre a Fundação Casimiro Montenegro Filho e a empresa Kryptus, selecionada para auxiliar o IAE no desenvolvimento dos Criptocomputadores do Sistema IFF Modo 4 Nacional (Projeto IFFM4BR) – Fase 2.

A equipe do Projeto esteve focada na elaboração e harmonização da ferramenta contratual nos meses iniciais de 2020. Foram mais de 250 páginas que exigiram um enorme trabalho de auto-referenciamento e interfaceamento técnico, sistêmico e administrativo com vários documentos (ROP, RTLI, Especificações, etc.).

A assinatura em tela é um marco importante do Projeto e destaca o atendimento ao arrojado cronograma assumido pelo IAE. A empresa Kryptus mostrou-se mais preparada tecnicamente e com uma proposta comercial mais compatível com o orçamento disponível.

BOLACHA IFFM4BR

“Em conflitos, é fundamental que o subsistema criptográfico do IFF seja de domínio nacional, já que a subversão deste componente crítico pode permitir, por exemplo, que aviões inimigos sejam identificados como amigos em um ataque aéreo, penetrando profundamente nas linhas de Defesa”, comenta Roberto Gallo, Diretor-Geral da KRYPTUS, empresa estratégica de Defesa.

O Gerente do Projeto no IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), Major Aviador Guilherme Moreira, comenta que “este projeto visa atender uma demanda genuína da FAB e lançou o IAE numa importante jornada rumo ao desenvolvimento do primeiro aviônico com tecnologia 100% nacional. Contamos com a Kryptus como parceira e pretendemos entregar o estado da arte em termos de classificação segura para o emprego nas Forças Armadas. É um passo imprescindível rumo a uma interoperabilidade harmônica entre as Forças”.

A KRYPTUS Segurança da Informação S.A. é uma empresa estratégica de Defesa fundada em 2003 em Campinas, São Paulo. É a líder brasileira em cibernética e criptografia para aplicações militares e de Estado, presente nos mais diversos programas estratégicos das Forças Armadas brasileiras. Seus sistemas e soluções são utilizados em dezenas de países pelo mundo. Além de sua sede do Brasil, a empresa possui escritório para a região EMEA em Yverdon-les-Bains, Vaud, Suíça.

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O 2º Sgt Thiago Mendes Nery especialista em Material Bélico (BMB), recebeu o diploma de honra como primeiro colocado no Curso denominado “Explosive Ordnance Disposal” (EOD). O curso aconteceu no estado da Flórida (EUA), durante o período de 11 de julho de 2019 a 28 de janeiro de 2020, na Naval School Explosive Ordnance Disposal, situada na Base da Força Aérea de Eglin.

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Formado na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) em 2006, o 2S Nery é graduado em Física pela UNITAU (2018), e também possui diversos cursos operacionais no âmbito Força Aérea Brasileira (FAB), tais como Curso de Inspetor de Material Bélico (CIMBE), Curso de Manipulação de Material de Demolição (CMMAD), Curso de Neutralização e Destruição de Artefatos Explosivos (CNDAEX) dentre outros.

Sabendo da importância e necessidade de militares capacitados, o militar do IAE se sentiu motivado a realizar o curso, por se tratar do Curso de maior reconhecimento dentro e fora do Brasil no tocante a artefatos explosivos. “Empenhei-me para alcançar esse respeitado e restrito quadro dentro da FAB a fim de alcançar conhecimentos e experiências ímpares dentro e fora da vida militar”, afirmou o 2S Nery.

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Esta qualificação não foi fácil, exigiu muita dedicação do militar em diversas fases até a referida conquista. Inicialmente foi necessário realizar uma prova de proficiência da língua inglesa na embaixada americana, ainda no Brasil, para assim, dar continuidade no processo. Então foi declarado apto para iniciar o curso American Language Couse - Specialized English Training (ALC-SLC), que tem por objetivo confirmar o nível de inglês do candidato durante 9 semanas. Com o grau obtido neste Curso inicial, concluiu-se que estaria apto a executar no Curso EOD.

   Assim iniciou o Curso EOD, na Naval School EOD situada na Eglin Air Force Base. Durante 29 semanas, as disciplinas foram divididas em 3 módulos e 7 divisões. Apesar de ser um curso da Marinha Americana (NAVY), os alunos são das Forças Armadas de diversos países aliados, neste caso tratavam de 21 alunos de 15 nacionalidades diferentes, dentre estes, apenas 13 alunos conseguiram concluir o curso. O corpo de instrutores é composto por militares das Forças Armadas Americanas e, todos, com experiência real na função EOD fora dos Estados Unidos da América (EUA).  O Curso EOD é um curso de extrema importância para todo o Sistema de Material Aeronáutico e Bélico (SISMAB) da Força Aérea Brasileira (FAB), pois, o militar EOD tem habilitação para responder sinistros com quaisquer tipos de artefatos explosivos encontrados dentro e fora de regiões de combate, incluindo dispositivos improvisados, químicos e biológicos e, ainda, contribuir para a atualização e manutenção de toda a doutrina de manuseio e trato com explosivos dentro do SISMAB. 

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O 2S Nery destaca que “foi realmente uma honra ter sido escolhido para esta missão e ter trazido para o Brasil, e para a FAB, o diploma de honra dado ao primeiro colocado do Curso”, e conclui ainda, “espero, primeiramente, poder atender os sinistros advindos da Força Aérea Brasileira envolvendo explosivos e, também, contribuir para a atualização dos procedimentos adotados pelo SISMAB referentes a artefatos explosivos, assim como, poder agregar o quadro de instrutores dos cursos operacionais de explosivos da FAB (CMMAD e CNDAEX)”.

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A parceria do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) com o DeutschesZentrumfürLuft-undRaumfahrt (DLR / Agência Aeroespacial Alemã) é um exemplo de sucesso binacional desde 1969. Dentre os frutos desta relação, destaca-se o veículo suborbital VSB-30, que realizou 31 lançamentos que cumpriram a missão, sendo 04 (quatro) no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), 24 (vinte e quatro) no Centro de Lançamento de Esrange (ESC – Esrange Space Center) em Kiruna, na Suécia, 01 (um) no Centro de Lançamento de Andoya, na Noruega e 02 (dois) no Centro de Lançamento de Woomera, na Austrália.

                De Projeto a Produto, o VSB-30 vem se mostrando um exemplo de sucesso. Não obstante, o interesse do DLR permanece ativo quanto à aquisição de foguetes VSB-30, dado que eles se destacam em termos de desempenho e qualidade de voo quando comparado aos concorrentes similares existentes mundo a fora. Por causa disso, o DLR recentemente oficializou a extensão de sua necessidade em adquirir mais 06 (seis) VSB-30 e 01 (um) VS-30.

                A provisão de recursos ao IAE para atender a demanda será via FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais) e a prestação de serviços referente ao fornecimento dos subsistemas de foguetes suborbitais VS-30 e VSB-30, tais recursos serão destinados ao convênio “001/IAE/2016 – Foguetes Suborbitais de Pesquisa e Plataformas de Reentrada & Experimentos Científicos e Tecnológicos”, cujo objeto é a captação de recursos financeiros para aquisições de itens e serviços.

                O Diretor do IAE, Brigadeiro Engenheiro César Demétrio Santos, ressalta que “a parceria com a DLR permite ao Brasil participar do Programa Suborbital Europeu, além de manter a capacitação técnica na área de desenvolvimento de veículos suborbitais, bem como o transbordamento de conhecimento para realização e suporte das missões espaciais brasileiras”.

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Rover

Foi nomeada no dia 03/04/2020, a Rua Engenheiro Metalúrgico Carlos Firmo Schmidt Rover, localizada na cidade de Rio Grande – RS, no Distrito Industrial de Rio Grande, anteriormente conhecida como Rua A. Essa homenagem deveu-se à destacada atuação do Engenheiro Rover (natural de Rio Grande) na metalurgia brasileira e no desenvolvimento do setor aeroespacial.

Na ocasião, quatro gerações da família do homenageado se reuniram para o descerramento da placa. A placa foi descerrada pela irmã do homenageado, Dra. Maria Rover Baptista, de 82 anos.

O Engenheiro Metalúrgico Carlos Firmo Schmidt Rover (1933/2017) foi Major do Exército Brasileiro e pesquisador do IAE por 29 anos. Em 1969, assumiu a chefia do Projeto Titânio na Divisão de Materiais do IAE, quando desenvolveu com sua equipe a tecnologia para obtenção de titânio metálico, até hoje a única experiência de sucesso na produção de titânio metálico em escala piloto na América Latina. A patente desta tecnologia possibilitou ao CTA a conquista pela primeira vez do Prêmio Governador do Estado de invento. A tecnologia de produção de titânio metálico desenvolvida pelo Maj Rover no IAE foi repassada sem custos para a Companhia Vale do Rio Doce que produziu cerca de 30 t de esponja de titânio de 1988 até 1991.

O titânio é um material estratégico para setor aeroespacial devido principalmente à sua elevada relação resistência mecânica/peso e somente é produzido pelas grandes potências mundiais. Detalhes sobre a participação histórica do IAE no desenvolvimento da tecnologia do titânio, comandada pelo Mj Rover, estão descritos no livro “Titânio no Brasil” do tecnologista da Divisão de Materiais Vinicius André Rodrigues Henriques.

Fonte/imagens: SC Vinicius (AMR) via http://www.riogrande.rs.gov.br/via-a-recebe-o-nome-de-rua-engenheiro-metalurgico-carlos-firmo-schmidt-rover/

(https://www.abmbrasil.com.br/livraria/livro/titanio-no-brasil-cd).

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Comissão de Destruição e Ensaio de Material Ativo do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), designados pela Portaria IAE nº 04/GAB-SMB, de 18 de setembro de 2019, atendendo o Plano de Logística Sustentável (PLS/2019) do IAE e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos do DCTA (ICA 12-22/2012) realizou no período de 11 a 28 de março 2020, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), o descarte de 5.2 ton (toneladas) de material ativo (resíduos de propelentes da produção da área espacial e explosivos vencidos de material bélico em desuso do COMAER)

A Comissão foi composta por militares do DCTA e IAE, bem como com o apoio de militares da BASP e EEAR, todos com competências/qualificações preconizadas pelo Manual de Segurança de Explosivos (MCA 135-2/2012) para atuação na destruição de explosivos nos três níveis de execução: curso de Explosive Ordenance Disposal (EOD), curso Neutralização e Destruição de Artefatos Explosivos (CNDAEX) e o curso de Manipulação de Material de Demolição (CMMAD). Além do MCA 135-2/2012, os trabalhos e procedimentos operacionais adotados no CPBV também foram norteados pela ICA 135-21/2012 - Planejamento e Execução de Operações de Neutralização e Destruição de Artefatos Explosivos Falhados (UXO).

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Aliados ao pessoal técnico na área de explosivos, a Operação também recebeu um apoio de vital importância na execução da neutralização de explosivos: militares do Esquadrão de Saúde (ES-SJ) para compor a Equipe Médica, do 1º/1º GT (Esquadrão Gordo) pelo transporte de pessoal e material durante a ida da Operação, do 2º/10º GAV (Esquadrão Pelicano) para realizar as ações de Alerta EVAM e apoio de transporte de pessoal e material durante a volta da Operação, da Seção Contraincêndio (SCI) e Equipe de Apoio do CPBV, além dos demais envolvidos.

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imagem: 1º Ten Av Pimenta (2º/10º GAV)

Um exemplo do compromisso pela missão na Operação Fumaça II/2020 foi realizado de forma inédita, a queima de um Envelope Motor (EM) S31 carregado com propelente não curado pelo método de combustão com total segurança, possibilitando a preservação do Envelope Motor (Casco) para possível reutilização. O propulsor S31 é utilizado em um dos estágios do Veículo Suborbital Brasileiro (VSB-30) tendo um custo estimado de cento e sessenta mil euros (€ 160.000).

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Destaca-se, que apesar do alto grau de complexidade da atividade de destruição, os óbices foram superados pelo excepcional grau de comprometimento, profissionalismo e espírito de equipe dos seus integrantes, tendo como resultado obtido à totalidade do material destruído que foi planejado na Operação Fumaça II/2020. Confira alguns vídeos da Operação:

QUEIMA DE RESÍDUOS DE MATERIAL CONTAMINADO

DETONAÇÃO DE RESÍDUOS PROPELENTES

Fonte/imagens: Comissão de Destruição e Ensaio de Material Ativo

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