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O Observatório Astronômico do IAE volta às atividades nesta Terça (20/02/2018) sob um céu repleto atrações.
A constelação de Órion culmina no início das noites até a chegada do Outono.
Órion abriga verdadeiros tesouros do céu de Verão: o popular asterismo As Três Marias (O Cinturão de Órion), a Grande Nebulosa de Órion (M42) e a super gigante vermelha Betelgeuse, uma estrela cujo diâmetro, se colocada no lugar do nosso Sol, ultrapassaria a órbita de Marte e atingiria o cinturão de asteróides. O popular asterismo As Três Marias (O Cinturão de Órion) e a Grande Nebulosa de Órion (M42).
No horizonte Oeste, a Lua - com 25% de sua face visível iluminada - nos mostra a região dos Mares da Crises (Mare Crisium), da Fecundidade (Mare Fecunditatis) e da Serenidade (Mare Serenitatis). A luz solar incidindo obliquamente na superfície projeta sombras que favorecem a percepção da profundidade das crateras e evidenciam o relevo lunar.
Na constelação de Câncer, a grande atração é o aglomerado aberto M44 - O Presépio. Um dos aglomerados abertos mais próximos da Terra, com distância estimada abaixo de 600 anos-luz. Num céu escuro, M44 aparece a olho nu como uma tênue nebulosidade no coração da constelação de Câncer. Ao telescópio, mesmo sob poluição luminosa, é possível contar algumas dezenas de estrelas.
O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Mais informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.
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Vênus, Marte e Júpiter estão agrupados no céu matinal. Busque o horizonte leste, minutos antes do nascer do Sol para encontrar os três planetas em companhia de Spica, a alfa da constelação de Virgem.
No por do Sol da Terça 21/11, é a hora de encontrar Saturno e Mercúrio seguidos de perto por uma delgada Lua com 10% de sua face visível iluminada. A posição dos astros é pouco favorável à observação com telescópios: a proximidade com o horizonte aumenta a interferência da atmosfera e degrada a qualidade da imagem, impedindo a percepção de detalhes finos. Mas o agrupamento de astros ao pôr do Sol dispensa qualquer instrumento para exibir sua beleza, observe a olho nu enquanto a noite cai abrindo caminho para a observação de objetos mais distantes.
M33 - A galáxia do Triângulo - é a terceira maior galáxia do Grupo Local, ficando atrás apenas de M31 (a Galáxia de Andrômeda) e da Via Láctea. Localizada a 3 milhões de anos-luz, M33 mede 50 mil anos-luz de diâmetro e assim como M31 pode ser visualizada em telescópios de pequeno porte mesmo em regiões com alguma poluição luminosa. Com magnitude 5.70, M33 está dentro do limite de visibilidade a olho nu, exigindo no entanto céus escuros, afastados da poluição para ser percebida à vista desarmada.
M33 pode ser localizada utilizando o mapa abaixo, que também registra as posições de objetos de interesse como M31, M15 e Urano. Todos observáveis a partir do Observatório Astronômico do IAE na noite desta Terça 21/11.
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SATURNO - Saturno prepara-se para se despedir dos céus noturnos e sua visibilidade se restringe a pouco mais de uma hora após o por do Sol. Esta será uma das últimas oportunidades para observar o gigante gasoso, seus anéis e satélites em 2017.
LUA - A Lua não estará visível durante a sessão de observação desta Terça. Nosso satélite natural nasce às 23h07, com 80% de sua face visível iluminada.
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A comunidade astronômica ainda repercute o anúncio feito há uma semana de uma realização sem precedentes na história da astronomia observacional. A colisão entre duas estrelas de nêutrons na galáxia NGC 4993 no dia 17 de agosto de 2017, na constelação de Hidra, foi detectada através da emissão de ondas gravitacionais e raios gama e em seguida observada ao longo de todo o espectro eletromagnético, inclusive em luz visível, marcando a primeira observação do correspondente óptico de uma fonte de ondas gravitacionais.
As quatro detecções de ondas gravitacionais realizadas até então, correspondiam a colisões de buracos negros. Eventos violentos e energéticos, mas que não emitem luz visível ou qualquer outro comprimento de onda de radiação eletromagnética.
A observação confirma estes eventos como a origem das poderosas explosões de raios gamas (Gamma Ray Bursts - GRBs). Permitiu também identificar a presença de ouro, platina e outros elementos químicos pesados originados na explosão resultante da colisão, confirmando as previsões teóricas que apontavam indicavam este tipo de explosão como origem destes elementos.
LUA - nosso satélite natural inicia a semana como um crescente delgado após o por do Sol. Na noite de 24/10, 24% de sua face visível estará iluminada. A condição é ótima para observação do relevo lunar, com sombras revelando crateras, montanhas e vales.
SATURNO permanece visível no início das noites de Outubro. Os satélites Dione, Thetis, Encélado, Réia e Titan são fácilmente percebidos em telescópios refletores com 20cm ou mais de abertura. Titã, a maior lua de Saturno, com pouco mais de 5000km de raio, é maior que o planeta Mercúrio (com 4880 km de raio). Titã foi estudado em detalhes pela missão espacial Cassini em sucessivas passagens pelo satélite entre 2015 e 2017 e pela sonda Huygens, que mergulhou em sua atmosfera e pousou com sucesso em sua superfície em 14 de Janeiro de 2005. Os dados da missão conjunta Cassini-Huygens revelaram a complexidade da superfície sob as nuvens de Titã: rios de hidrocarbonetos, lagos de metano e dunas equatoriais de gelo compõem a paisagem que suas nuvens até então ocultavam de observadores terrestres.
CÉU PROFUNDO - O fino crescente da Lua na primeira metade da noite favorece a observação de objetos difusos como aglomerados estelares, nebulosas e galáxias.
Ao alcance de pequenos telescópios estão a nebulosa planetária M 57, os aglomerados globulares 47 Tucanae e M 15 e - a Oeste, no início da noite - uma dezena de objetos na direção da região central da Via Láctea nas constelações de Escorpião e Sagitário, incluindo nebulosas, aglomerados abertos e aglomerados globulares.
Visível na constelação de Lira, a nebulosa planetária M 57 (Nebulosa do Anel) é uma imagem impressionante e amplamente conhecida. Apesar do nome, a nebulosa não tem qualquer relação com planetas. A bolha de gás visível como um tênue anel é na verdade formada pela expansão das camadas externas de uma estrela no final de sua vida. A radiação ultravioleta emitida pela estrela central quente ioniza o gás, levando-o a emitir luz no espectro visível. Apesar da imagem vista na ocular dos telescópios de menor porte ficar distante das cores e estrutura registradas em imagens capturadas por sensores acoplados a grandes telescópios terrestres ou pelo telescópio espacial Hubble, a visão deste fóssil estelar localizado a 2000 anos-luz de distância não deixa de impressionar.
Entre os objetos visíveis durante a semana, destaca-se também 47 Tucanae (NGC 104), um dos mais belos aglomerados globulares em todo o céu. Aglomerados Globulares são agrupamentos muito antigos de estrelas - com idade na casa dos 13 bilhões de anos, formados a partir de gigantescas nuvens de gás disponíveis nos primórdios do universo. Abrigam entre dezenas de milhares e alguns milhões de estrelas, unidas gravitacionalmente e distribuídas numa simetria aproximadamente esférica. Há cerca de 150 aglomerados globulares conhecidos orbitando a Via Láctea.
Localizado a 15000 anos-luz de distância, 47 Tucanae é visível a olho nu como um ponto difuso na direção da Pequena Nuvem de Magalhães (uma das galáxias satélites da Via Láctea) mas ao telescópio revela-se como um verdadeiro enxame de estrelas.
O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Mais informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.
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A Lua minguante se põe às 16h10 e fica de fora da sessão de observação desta terça-feira (14/11). A ausência da Lua abre caminho para apontarmos nossos telescópios para objetos bem mais distantes e difusos, que costumam ser ofuscados pelo brilho de nosso satélite natural. Galáxias, nebulosas e aglomerados tornam-se alvos bem mais realçados nas noites sem luar.
Para iniciar a noite que tal observar uma galáxia que é quase uma irmã gêmea de nossa Via Láctea?
M31, a grande nebulosa de Andrômeda é uma galáxia espiral localizada a pouco mais de 2 milhões de anos-luz da Terra, visível a olho nu em céus escuros, longe da poluição luminosa das cidades, e facilmente identificável em telescópios de pequeno porte.
Dirigindo nosso olhar para o hemisfério celeste sul, nos deparamos como o fabuloso aglomerado globular 47 Tucanae (NGC 104). Aglomerados globulares podem reunir até um milhão de estrelas e estão entre os objetos mais antigos do universo, com idades próximas a 13 bilhões de anos, formados numa época em que a grande abundância de nuvens de hidrogênio permitia a formação de aglomerados com altas densidades de estrelas.
Marte, Júpiter e Vênus estão juntos no céu matutino. Ao entardecer, Saturno e Mercúrio mergulham no horizonte oeste logo após o por do Sol. Restando para nossa sessão de observação o desafiador Urano. Apesar de seu diâmetro de mais de 50 mil km, o gigante gasoso, a 19 Unidades Astronômicas de distância (ou 2.85 bilhões de quilômetros), aparece apenas como um pequeno ponto verde azulado, medindo apenas 3.6 segundos de arco (2 milésimos do diâmetro aparente da Lua cheia).
Entre os dias 17 e 18, ocorre o pico de atividade dos Leonídeos, uma chuva de meteoros famosa por ter produzido verdadeiras tempestades nos anos de 1833, 1866, 1966 e 2001. A cada 33 anos o cometa 55P/Tempel-Tuttle atinge o periélio (o ponto de sua órbita mais próximo ao Sol) deixando fragmentos em seu rastro que, quando interceptados pela Terra, tornam-se incandescentes devido ao atrito com nossa atmosfera, produzindo o espetáculo luminoso que percebemos como meteoros. A taxa horária para os Leonídeos varia em torno de modestos 20 meteoros por hora, mas durante a grande tempestade de meteoros de 1833, observadores na América do Norte testemunharam mais de 200 000 meteoros por hora, durante quatro horas...
O Observatório do IAE abre todas as terças-feiras das 19h30 às 21h30 e as observações acontecem somente em caso de bom tempo. Mais informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (012) 3947-5246.
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SATURNO - O planeta começa a mergulhar cada vez mais cedo em direção ao poente. Após as 20h15, Saturno estará a menos de 30º de elevação sobre o horizonte oeste, sofrendo os efeitos da poluição luminosa e de uma camada mais espessa de atmosfera.
LUA - Na noite de 24/10, a Lua exibirá sua face visível 86% iluminada. Na região sul, densamente craterizada, o ângulo de incidência da luz solar favorecerá a observação de uma curiosa formação: a cratera Schiller, próxima ao terminador (a região limite entre a porção iluminada e a porção escura da Lua), tem um incomum formato alongado, medindo 180 x 70km. Sua origem pode estar associada ao impacto de múltiplos objetos ou ao impacto de um objeto único atingindo a superfície da Lua em um ângulo rasante.
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SATURNO é o único planeta visível na primeira metade das noites na semana de 09 a 15 de Outubro. A configuração dos satélites visíveis às 20h30 da Terça-Feira 10 está representada na figura abaixo. Os satélites Dione, Thetis, Encélado, Réia e Titan são fácilmente percebidos em telescópios refletores com 20cm ou mais de abertura. Titã, a maior lua de Saturno, com pouco mais de 5000km de raio, é maior que o planeta Mercúrio (com 4880 km de raio). Titã foi estudado em detalhes pela missão espacial Cassini em sucessivas passagens pelo satélite entre 2015 e 2017 e pela sonda Huygens, que mergulhou em sua atmosfera e pousou com sucesso em sua superfície em 14 de Janeiro de 2005. Os dados da missão conjunta Cassini-Huygens revelaram a complexidade da superfície sob as nuvens de Titã: rios de hidrocarbonetos, lagos de metano e dunas equatoriais de gelo compõem a paisagem que suas nuvens até então ocultavam de observadores terrestres.
CÉU PROFUNDO - A ausência da Lua na primeira metade da noite favorece a observação de objetos difusos como aglomerados estelares, nebulosas e galáxias.
Ao alcance de pequenos telescópios estão a nebulosa planetária M 57, os aglomerados globulares 47 Tucanae e M 15 e - a Oeste, no início da noite - uma dezena de objetos na direção da região central da Via Láctea nas constelações de Escorpião e Sagitário, incluindo nebulosas, aglomerados abertos e aglomerados globulares.
Visível na constelação de Lira, a nebulosa planetária M 57 (Nebulosa do Anel) é uma imagem impressionante e amplamente conhecida. Apesar do nome, a nebulosa não tem qualquer relação com planetas. A bolha de gás visível como um tênue anel é na verdade formada pela expansão das camadas externas de uma estrela no final de sua vida. A radiação ultravioleta emitida pela estrela central quente ioniza o gás, levando-o a emitir luz no espectro visível. Apesar da imagem vista na ocular dos telescópios de menor porte ficar distante das cores e estrutura registradas em imagens capturadas por sensores acoplados a grandes telescópios terrestres ou pelo telescópio espacial Hubble, a visão deste fóssil estelar localizado a 2000 anos-luz de distância não deixa de impressionar.
Entre os objetos visíveis durante a semana, destaca-se também 47 Tucanae (NGC 104), um dos mais belos aglomerados globulares em todo o céu. Aglomerados Globulares são agrupamentos muito antigos de estrelas - com idade na casa dos 13 bilhões de anos, formados a partir de gigantescas nuvens de gás disponíveis nos primórdios do universo. Abrigam entre dezenas de milhares e alguns milhões de estrelas, unidas gravitacionalmente e distribuídas numa simetria aproximadamente esférica. Há cerca de 150 aglomerados globulares conhecidos orbitando a Via Láctea.
Localizado a 15000 anos-luz de distância, 47 Tucanae é visível a olho nu como um ponto difuso na direção da Pequena Nuvem de Magalhães (uma das galáxias satélites da Via Láctea) mas ao telescópio revela-se como um verdadeiro enxame de estrelas.