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No dia 28 de novembro de 2016, acontecerá o 10º SEPP&D 2016 - Seminário de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Veículos Espaciais e Tecnologia Associadas, no auditório da AMR. O evento contará com apresentações, seção de pôsteres e palestras com representantes do INPE, VIsiona e IEAv. As inscrições podem ser efetuadas através do site ou presencial no dia do evento. Veja a programação.
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Mapa indicando a localização do Observatório Astronômico do IAE/DCTA
Detalhe da placa do observatório
Vista aérea da região do Observatório. Verifica-se a pista do DCTA ao fundo.
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Final de tarde em São José dos Campos, e como acontece em todas as terças-feiras um grupo incansável de voluntários, se prepara para mais uma noite de observação no Observatório IAE-DCTA. Mas antes de continuarmos com nosso passeio, vamos conhecê-lo um pouco melhor.
Em outubro de 1957 foi anunciado o projeto ASTRO, projeto este que deu origem ao Atual Observatório do IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço, na época havia apenas dois institutos em todo o Centro Técnico do Ministério da Aeronáutica (CTA), hoje denominado Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
Em 1946 foi fundado o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que em um primeiro momento ficou responsável por todas as funções do CTA. Com o desenvolvimento das atividades, o IPD foi criado, mas quase uma década mais tarde, em 1954.
O Centro Técnico se expandiu: muito da década de 50 até os dias de hoje . Atualmente o DCTA conta com quinze institutos destinados a pesquisa, ensino e desenvolvimento de novas tecnologias, entre eles o IAE, instituto ao qual o Observatório é hoje subordinado.
No final de década de 50 em plena corrida espacial, durante a Guerra Fria, o sr. Abraham Szulc, coordenador do projeto ASTRO e o encarregado do polimento dos espelhos do telescópio, esteve em Roma para o VII Congresso Internacional da Federação Astronáutica. Como apontado na reportagem de Jean-Paul, “350 sábios em astronáutica” reuniram-se em setembro de 1956 para discutir os desafios a serem solucionados para a conquista do espaço – e é significativo que dentre eles estivesse um membro do ITA, mais ainda, um dos mentores do projeto ASTRO. Há sessenta anos, investir na aeronáutica e no estudo do espaço era investir em sua inserção no debate internacional. E foi isso o que o Brasil realizou.
Dessa forma O Iteano divulgava o projeto ASTRO com entusiasmo em 1957. A ideia de incentivar o estudo da astronomia no CTA já existia há dois anos e, inicialmente, consistia na criação de um Clube de Astronomia, a construção de pequenas lunetas e telescópios e a obtenção de um observatório já aparelhado para uso do CTA e membros do Clube. Os estatutos do Clube chegaram a ser criados, no entanto, para o seu funcionamento era imprescindível a obtenção de um observatório – e foi aí que a ideia da construção e aparelhamento de um próprio para o projeto ASTRO nasceu.
Diante dos altos custos para a obtenção de um telescópio refletor no exterior, Prof. Young e sr. Szulc optaram pela construção de um no próprio CTA. A mecânica ficou a cargo do Prof. Young, enquanto a ótica a cargo do sr. Szulc. A altura de 1957, apesar de ainda não estar pronto, parte substancial do telescópio já se encontrava em andamento. Algumas coisas, no entanto, eram certas: quando pronto ele seria o maior do Brasil, terceiro em tamanho e maior até então fabricado na América Latina. Apesar de já animadores, esses não eram os únicos dados a entusiasmar o artigo de Felippe: o telescópio Newtoniano-Cassegraniano a ser construído no CTA teria o maior número de matérias primas nacionais possíveis, o que colaborava na redução de seus custos – calculado a ser cerca de 1/10 do valor de um modelo semelhante importado.
Sem ao menos haver lugar definido para instalação do Observatório, as perspectivas que a sua simples construção anunciavam eram excitantes para a comunidade do CTA:
A partir da fundação do Observatório, em 1960, foi criado um Departamento de Astronomia no ITA, primeira instituição no Brasil a abrir um curso de pós-graduação em Astronomia e onde os primeiros trabalhos em Astrofísica foram desenvolvidos.
Ao longo da década de 1960 as atividades no Observatório, até então, do ITA estavam a todo vapor. Havia um grande intercâmbio de informações e pesquisadores entre o ITA e outros observatórios e universidades em todo o mundo, com destaque aos astrônomos franceses e ao Bureau des Longitudes de Paris. Ao final desse período, em 1968, encontravam-se prontos os primeiros dois fascículos a serem publicados da série “Contributions from the ITA Astronomical Observatory”, sendo eles: “Phaso Integrals in Pulsation theory of Variables Stars”, de J. A. F. Pacheco, e “On the cosmological rodshirt law for Radio Galaxies and Quasi-Stellar RadioSources”,de F. M. Gomide.
Nesse mesmo ano, o fotômetro fotoelétrico do telescópio Young-Szulc, foi melhorado: foram instalados um eletrômetro, um registrador gráfico e um conjunto de filtros que
reproduziam de perto as cores B e V do sistema internacional UVB. Dentre as estrelas observadas a partir dessas melhorias, vale destacar a 8-Nova Vulpeculpa, eutróla nova e que no mesmo mês de sua descoberta, em abril de 1968, já foi observada no Observatório do ITA. Essa é mais uma, dentre tantas outras evidências, do quão inseridos nos debates e pesquisas internacionais estavam os pesquisadores do ITA.
CONVÊNIO COM O OBSERVATÓRIO NACIONAL
Diante dos progressos do corpo de pesquisa do Departamento de Astronomia do ITA, em 1969 foi firmado convênio de intercâmbio técnico, científico e didático entre o CTA e o Observatório Nacional. Além de promover o desenvolvimento de pesquisa e ensino de Astronomia, o objetivo do convênio também era o aperfeiçoamento e especialização de pessoal, visando formar os operadores do futuro Observatório Astrofísico, de âmbito nacional, que deveria ser instalado no país. Dois anos após o início do Convênio, em maio de 1971, reuniram-se no Observatório do ITA para elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado das pesquisas astronômicas no Estado de São Paulo pesquisadores não somente do ITA e do Observatório Nacional, mas também da USP e da Universidade Mackenzie. Os planos para a instalação do Observatório Astrofísico davam seu próximo grande passo: o principal assunto abordado na reunião foi a necessidade de instalação de um Observatório Astrofísico bem equipado, capaz de permitir uma participação real dos pesquisadores brasileiros nos avanços da Astrofísica. Dessa forma, as quatro instituições comprometeram-se a solucionar dois dos principais problemas enfrentados pelo projeto: a escolha do pico ideal para a instalação do Observatório e a questão financeira.
Ainda nesse ano foi formada a Comissão Conjunta, composta pelo Dr. Muniz Barreto (Observatório Nacional), Dr. Paulo Benevides Soares (IAG da USP), Dr. Pierre Kaufmann (Universidade Mackenzie), o Chefe do Depto. de Física da Universidade de Minas Gerais e Prof. Sylvio Ferraz de Mello (ITA). Ao Observatório Nacional coube a coordenação geral dos trabalhos, visto que era a entidade que havia enviado o projeto ao Ministério do Planejamento, através do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), enquanto às demais coube a parte executiva. Ao ITA foi designado a tarefa de escolha do local e seleção do instrumento a ser adquirido e colocado em uso no Observatório. Para essa segunda tarefa, a FAPESP financiou uma viagem à Europa e aos Estados Unidos ao Prof. Germano Quast, à época, Chefe do Departamento de Astronomia do ITA, para que fossem visitados os principais observatórios astrofísicos europeus e estadunidenses. Portanto, além de seguir com suas atividades e pesquisas habituais, em meados da década de 1970, o Observatório do ITA também se empenhava em um projeto de âmbito nacional.
Aos esforços dedicados pelo ITA, em especial o seu Departamento de Astronomia, para capacitação e aperfeiçoamento de pessoal para o Observatório de Astrofísica o Dr. Muniz Barreto enviou carta de agradecimento:
“(…) em nome do Observatório Nacional os nossos agradecimentos pela colaboração prestada por esse Instituto na preparação de pessoal especializado. […] Os resultados obtidos foram excelentes, o que demonstra o alto padrão científico do Departamento de Astronomia do ITA com o qual este Observatório se honra em cooperar dentro do Convênio estabelecido em 1969.”
Apesar da qualidade de seus membros e Observatório, com a inauguração do LNA em Itajubá (MG), o surgimento de novos departamentos e pós-graduações em Astronomia – como o do IAG da USP – e o aumento da poluição luminosa (PL) de São José dos Campos, um grande empecilho às observações astronômicas, fizeram aos poucos o Observatório do IAE ser abandonado. Ainda na década de 1970 o Departamento de Astronomia do ITA foi incorporado ao IAG da USP e o Observatório passou a ser subordinado ao IAE. A partir da década de 1980 até os anos 2000 o Observatório permaneceu praticamente fechado.
No início dos anos 2000, o engenheiro Silvio Macera, funcionário do IAE, assumiu a direção do Observatório e começou um processo de recuperação tanto do telescópio quanto dos prédios. A cúpula foi revestida com folhas de alumínio, os espelhos foram totalmente realuminizados pelo Laboratório Nacional de Astrofísica – LNA de Itajubá – MG, os tubos do telescópio principal, de 520mm e o do secundário de 200mm e todas as chapas de revestimento, receberam nova pintura, O sistema de redução/transmissão mecânica de acionamento de movimentação horária, o controle de velocidade e os componentes mecânicos e óticos foram revisados e restaurados.
Junto ao Macera reuniram-se outros voluntários, todos com interesse em astronomia, porém sem formação acadêmica na área e passaram a abrir o Observatório todas as noites de terça-feira para a realização de observações do céu.
Ao longo dos anos esse grupo cresceu, realizou cursos na área e se organizou de forma que até hoje o Observatório continua a ser aberto ao público gratuitamente todas às terças-feiras a partir das 19:30h até às 21:30h. Através de bolsas concedidas pelo CNPq novos telescópios foram comprados e acrescentam-se a esses outros aparelhos dos próprios voluntários e dos visitantes. Além das observações astronômicas, o Observatório também realiza palestras nas noites de visitação.
No exato momento o prédio do telescópio principal está fechado para reforma, cabe aqui ressaltar a importância dos voluntários, que apesar das dificuldades encontradas, mantém o observatório aberto, além do Macera encontramos todas as semanas o Silvio Fazolli, o Gilberto Jardineiro do Astro clube de Cunha, que apesar do deslocamento entre as duas cidades, de mais de 130 km, está sempre radiante, com suas palestras descontraídas e informativas, além de muitos outros voluntários que passaram por aqui ao longo dos anos, e continuam vindo. Somos realmente felizes por termos sidos tão bem acolhido por este grupo, que nos incentivam a ter amor pela astronomia, e a querer aprender cada vez mais para fazer este trabalho tão dignificante.
As horas voam, enquanto estamos atendendo o público, como é gratificante, quando podemos mostrar para os visitantes, algo que a maioria nunca viu, e poder responder as perguntas que nos fazem. No final da noite, vemos rostos felizes deixando o local e dizendo que voltarão mais vezes, alguns inconformados por não terem vindo antes.
Texto e imagens: Suzanne Cristine de Paula – voluntária no Observatório CTA desde 2013 trabalhando nas atividades de divulgação científica ao público e associada à Exoss com estação de monitoramento na cidade de São José dos Campos-SP.
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Projeto | Gerente | Divisão | Status até SET2016 | Resumo |
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Motor foguete a propelente líquido de 75kN de empuxo – L75 | Daniel Soares de Almeida | APE | Encerramento da Fase 1 até o fim do ano. 70% do projeto total concluído até o momento. | O Motor L75, um Motor Foguete a Propelente Líquido para estágios superiores de veículos lançadores de satélites, usa o par propelente oxigênio líquido e etanol, pressurizados por turbobomba e será capaz de gerar 75 kN de empuxo no vácuo. O objetivo principal deste projeto é a capacitação de equipe técnica e empresas para projetar, fabricar e testar seus vários componentes. Os maiores desafios são o projeto, manufatura e teste da câmara de combustão, turbobomba, gerador de gás, válvulas e reguladores, sistema de controle e a integração destes sistemas complexos. |
SISNAC – Sistema de Navegação e Controle | Fausto de Oliveira Ramos | ASE | Projeto ainda em fase de abertura. | SISNAC, ou Sistema Inercial de Navegação e Controle, é uma atividade de P&D destinada a: (i) aumentar a autonomia nacional na concepção e construção de sistemas de controle para veículos aeroespaciais originados do Programa Espacial Brasileiro, (ii) prover configurações padronizadas com base em características e restrições importantes a classes abrangentes de missão, (iii) reduzir a interferência no desenvolvimento dos demais sistemas embarcados e (iv) impulsionar o setor industrial nacional pela encomenda de componentes e serviços de alta tecnologia de forma persistente. |
Investigação dos fatores de Influência no comportamento balístico de propelente sólido compósito | Luciene Dias Villar | AQI | 48% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | O projeto tem como objetivo identificar os fatores de relevância estatística para caracterização balística de formulações de propelente sólido compósito. Para tanto, são estudados: sistemas de inibição de propelente para ensaios em Bomba Crawford; efeito simultâneo da temperatura e umidade relativa sobre a velocidade de queima e; efeito do teor de sólidos na combustão de propelente não curado. Os dois primeiros estudos referem-se à caracterização do propelente curado e o terceiro ao controle de qualidade de processo. Os estudos estão em andamento, com previsão de término em setembro de 2017. |
Desenvolvimento de processo de infiltrações, por meio de polímeros de silicona, para produção de compósitos a base de C/SiC, para utilização em proteções de veículos de reentrada atmosférica (SARA) e veículos lançadores (VLM) | Ronald Izidoro Reis | AMR | Encerramento até o fim do ano. 95% do projeto concluído. | |
Estudo experimental da interferência aerodinâmica de antenas embarcadas na fuselagem de veículos aeroespaciais utilizando-se as técnicas de tintas sensíveis a pressão (PSP) e a temperatu-ra (TSP) | Ana Cristina Avelar Batista de Jesus | ACA | Encerramento até o fim do ano. 96% do projeto concluído. Relatório final em fase de elaboração. | O projeto visa o estudo de interferências aerodinâmicas causadas por dois tipos de antenas, ambas projetadas e produzidas na Divisão de Eletrônica (AEL) para aplicação junto à Rede Elétrica de Telemedidas, utilizando-se as técnicas de medidas globais de pressão e temperatura, Pressure Sensitive Paint (PSP) e Temperature Sensitive Paint (TSP). Este tipo de investigação nunca foi realizado, o que se deve provavelmente às dificuldades de simulação numérica e experimentais inerentes a este tipo de estudo. Entretanto, é muito importante que este estudo seja realizado no regime transônico, faixa de operação do TTP, pois muitos fenômenos complexos do escoamento ocorrem exatamente nesta região. |
Apresentações de Palestrantes Externos
Projeto | Gerente | Divisão | Status até SET2016 | Resumo |
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Himilcon Carvalho | Dir da Engenharia | Visiona | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | O projeto proporciona mecanismos de absorção e transferência de tecnologia para fortalecer a indústria espacial brasileira. Tem por objetivo prover cobertura de internet para 100% do território brasileiro através de meios seguros e soberanos para comunicações estratégicas e de defesa, adquirindo tecnologias espaciais críticas por meio de programas de transferência e de absorção de tecnologia. |
Ricardo Vieira | Pesq. Em Prop. Líq. | INPE | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | |
Cel Sala | Gerente 14-X | IEAv | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | O presente trabalho constitui no projeto de um veículo demonstrador de tecnologia de combustão supersônica (ScramJet) denominado 14-X, um waverider, a ser testado no Laboratório Henry T. Nagamatsu, da Divisão de Aerotermodinâmica e Hipersônica (EAH) e, como proposta, em condições reais com a plataforma VSB-30. Um waverider trata-se de um veículo de corpo aerodinâmico otimizado integrado ao sistema de propulsão, cujo envelope de vôo caracteriza-se por números de Mach super ou hipersônicos com cruzeiro a grandes altitudes; sendo bastante promissor como futuro veículo lançador reutilizável(ou estágio), e mesmo avião de transporte. |
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OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO - VISITAÇÂO
AS VISITAS ESTÃO TEMPORARIAMENTE ENCERRADAS.
O Observatório do IAE/DCTA é aberto às Terças-Feiras das 19:00 às 22:00. Para agendar uma visita, é necessário o preenchimento do formulário https://forms.gle/WhsUNuLZkgrKqnof9 até às 16:00 da quinta-feira que antecede a visita, contendo os dados de todos os visitantes. O agendamento para grupos acima de 10 pessoas pode ser feito através do envio dos dados de todos os participantes pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
*Para o envio das informações por e-mail, é necessário fazer a leitura do "TEXTO DE LEITURA OBRIGATÓRIA", disponível abaixo. No corpo do e-mail, além das informações sobre a DATA da VISITA, NOME completo e CPF dos visitantes, envie a seguinte afirmação: "Por meio deste instrumento, declaro que os TITULARES dos dados compartilhados, concordam de maneira livre, informada e inequívoca, com o tratamento de seus dados pessoais para as finalidades aqui delineadas, nos termos da Lei Federal nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD)".
Atualmente reestruturado e com uma equipe de colaboradores, o Observatório oferece ao visitante uma viagem pelo Céu com a observação de diversos objetos celestes como Estrelas, Planetas e a Lua.
Lembra-se porém que com o Céu encoberto por nuvens não há observações astronômicas. No entanto, o Observatório do IAE também oferece palestras e um tour pelas suas instalações onde os colaboradores apresentam equipamentos e explicam diversos conceitos de astronomia e engenharia aeroespacial.
O Observatório não dispõe de lanchonete ou outro meio de fornecimento de lanches. Além disso, aconselha-se que os visitantes venham agasalhados, mesmo em dias mais quentes, já que venta muito no local do observatório.
Para se informar sobre a localização do Observatório, clique aqui.
*O Observatório não funciona durante os meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e aos feriados.
TEXTO DE LEITURA OBRIGATÓRIA PARA O AGENDAMENTO DE VISITA
De acordo com A Lei 13709/2018 (LGPD), ao se cadastrar no nosso formulário e/ou enviar seus dados para o nosso e-mail, você declara o seu expresso consentimento para coletarmos, tratarmos e armazenarmos dados sobre você, para que possamos fazer as liberações nos nossos portões e acesso ao Observatório.
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-Tratamento das informações: As informações serão utilizadas e compartilhadas com o Grupamento de Segurança e Defesa de São José dos Campos (GSD-SJ) para acesso ao DCTA (Observatório do IAE).
-Armazenamento de informações: as informações ficarão armazenadas em nosso formulário por 30 dias, havendo possibilidade de revogar o consentimento a qualquer momento via contato no e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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Projeto | Gerente | Divisão | Status até SET2016 | Resumo |
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Elaboração de rotinas computacionais para análise vibro-acústica de estruturas aeroespaciais submetidas a excitações acústi-cas aleatórias | Carlos D'Andrade Souto | AIE | Projeto em fase de conclusão (previsão 2º tri de 2106, mas não possui relatório). | O carregamento acústico gerado na decolagem de um foguete é muito intenso e induz vibrações na estrutura do foguete que podem danificar componentes eletrônicos mais delicados ou mesmo a própria carga útil. A melhor descrição matemática para este carregamento é um campo acústico difuso. Este campo de pressão sonora é caracterizado pela idêntica distribuição da energia acústica em todas as direções. Tal excitação acústica pode ser relacionada com um processo aleatório e é geralmente descrita em termos da pressão sonora global (e seu respectivo conteúdo espectral) e funções de correlação apropriadas. A maioria dos programas de elementos finitos comerciais não permite a utilização das funções de correlações de campo difuso e sim de funções mais simples para excitações aleatórias gerais. Este trabalho tem por objetivo elaborar uma rotina computacional em ambiente MATLAB que permitirá calcular a resposta vibro-acústica de um sistema aerospacial submetido à excitação por campo acústico difuso utilizando malhas de elementos finitos geradas por programas comerciais. |
Estudo teórico-experimental do sloshing em tanques cilíndricos verticais | Carlos D'Andrade Souto | AIE | 30% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | Os efeitos causados pelo fenômeno do “sloshing” em veículos onde a massa de líquidos transportada é muito grande em relação à massa total do veículo devem ser considerados ainda na fase de concepção. No caso de foguetes a propelente líquido uma alteração nas propriedades dinâmicas do veículo pode prejudicar seriamente a atuação do sistema de controle podendo levar a falha catastrófica. Tendo em vista o desenvolvimento pelo IAE, da tecnologia de motores – foguete a propelente líquido, este projeto visa realizar estudos numéricos e experimentais sobre “sloshing” em tanques cilíndricos verticais e avaliar estratégias para amortecer as oscilações do fluido. Neste projeto será implementada a condição de contorno de ondas de superfície em rotinas computacionais já desenvolvidas que utilizam elementos finitos eulerianos com a pressão acústica como variável nodal, possibilitando incluir o efeito de “sloshing” na análise de tanques rígidos e flexíveis. |
Estudo do comportamento aeroelástico de veículos espaciais de lançamento | José Guido Damilano | ASE | 37% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | Este projeto visa o desenvolvimento de uma metodologia de análise aeroelástica de veículos espaciais, considerando o estudo como um trabalho multidisciplinar que envolve análises estruturais, aerodinâmicas, termoelásticas, e trajetórias. |
Instrumentação de equipamentos para avaliação térmica de compósitos termoestruturais | Ronald Izidoro Reis | AMR | 65% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | O projeto tem por objetivo montar um medidor de condutividade térmica até 250° C para materiais de uso aeroespacial utilizados em sistemas de blindagem térmica de veículos lançadores (tubeiras e escudos térmicos). A condutividade térmica é uma propriedade fundamental na caracterização de materiais e de projeto de equipamentos aeroespaciais pois permite estabelecer parâmetros associados com tensões térmicas advindas tanto de processos de ablação quanto de situações em que ocorrem gradientes de temperaturas elevados. |
Análise do escoamento estacionário e transiente no interior de bocais de motores foguete desenvolvidos pelo IAE | Cayo Prado Fernandes Francisco | ALA | 39% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | |
Arquitetura de software para plataforma computacional redundante embarcada em veículos lançadores | Luciana Akemi Burgareli | AEL | 48% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | Analisar, definir e modelar uma arquitetura de software crítico espacial embarcado, em uma plataforma computacional redundante, utilizando uma Linguagem de Descrição de Arquitetura (ADL). |
Avaliação da dinâmica do voo da reentrada atmosférica de veículos espaciais considerando os efeitos de ablação | Humberto Araújo Machado | ASE | 65% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | O objetivo deste projeto é desenvolver uma ferramenta de engenharia (programa computacional) para simulação do processo de iteração entre a ablação do escudo térmico e a trajetória e comportamento dinâmico do veículo. |
Desenvolvimento de sistema de pressurização de alto desempe-nho aplicado em atuadores do tipo tubeira móvel para veículos lançadores de satélites | Euler Gonçalves Barbosa | ASE | 55% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | Este Projeto de Pesquisa visa desenvolver um Sistema de Alimentação Hidráulica de alta pressão (Pressure-Fed-System) com alto desempenho aplicado em um sistema de atuação do tipo tubeira móvel. Busca dominar tecnologia crítica para veículos lançadores com tecnologia disponível no Brasil (utilizando COTS -Comercials-Of-The-Shelf e evitar componentes militares ou controlados). O produto final poderá ser aplicado a atuadores hidráulicos de forma a obter desempenho característicos de TVCs para veículos lançadores. |
Análise do escoamento ao redor de corpos rombudos utilizando técnicas quantitativas de visualização de escoamentos: uma aplicação ao caso do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) | Ana Cristina Avelar Batista de Jesus | ACA | 25% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. | O projeto visa uma investigação experimental em túnel de vento para obtenção de campos de pressão, coeficientes de pressão, de velocidades ao redor de corpos rombudos considerando duas geometrias diferentes: cilindros de base circular e base quadrada, que será uma representação da TMI. Uma meta importante desta proposta é obtenção, em túnel de vento, de coeficientes globais de pressão utilizando a técnica PSP em regime subsônico simultaneamente com a técnica PIV para campos de velocidades. |
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No dia 28 de novembro de 2016, acontecerá o 10º SEPP&D 2016 - Seminário de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Veículos Espaciais e Tecnologia Associadas, no auditório da Divisão de Materiais (AMR). O evento contará com apresentações, seção de pôsteres e palestras com representantes do INPE, VIsiona e IEAv. As inscrições podem ser efetuadas através do site ou presencial no dia do evento. Veja a programação.