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Mapa indicando a localização do Observatório Astronômico do IAE/DCTA

mapa acesso modificado

 

Detalhe da placa do observatório

20190205 112042

 

Vista aérea da região do Observatório. Verifica-se a pista do DCTA ao fundo.

OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO - VISITAÇÂO

O Observatório do IAE/DCTA está aberto às Terças-Feiras das 19:00 às 22:00. Para agendar uma visita, é necessário o preenchimento do formulário https://forms.gle/WhsUNuLZkgrKqnof9 até às 15:00 da segunda-feira que antecede a visita, contendo os dados de todos os visitantes. O agendamento para grupos acima de 10 pessoas pode ser feito através do envio dos dados de todos os participantes pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

*Para o envio das informações por e-mail, é necessário fazer a a leitura do "TEXTO DE LEITURA OBRIGATÓRIA", disponível abaixo. No corpo do e-mail, além das informações sobre a DATA da VISITA, NOME completo e CPF dos visitantes, envie a seguinte afirmação: "Por meio deste instrumento, declaro que os TITULARES dos dados compartilhados, concordam de maneira livre, informada e inequívoca, com o tratamento de seus dados pessoais para as finalidades aqui delineadas, nos termos da Lei Federal nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD)".

Atualmente reestruturado e com uma equipe de colaboradores, o Observatório oferece ao visitante uma viagem pelo Céu com a observação de diversos objetos celestes como Estrelas, Planetas e a Lua.

Lembra-se porém que com o Céu encoberto por nuvens não há observações astronômicas. No entanto, o Observatório do IAE também oferece palestras e um tour pelas suas instalações onde os colaboradores apresentam equipamentos e explicam diversos conceitos de astronomia e engenharia aeroespacial.

O Observatório não dispõe de lanchonete ou outro meio de fornecimento de lanches. Além disso, aconselha-se que os visitantes venham agasalhados, mesmo em dias mais quentes, já que venta muito no local do observatório.

Para se informar sobre a localização do Observatório, clique aqui.

*O Observatório não funciona do mês de Janeiro, Fevereiro e aos feriados. (dia 19/03/24 funcionará)

 

TEXTO DE LEITURA OBRIGATÓRIA PARA O AGENDAMENTO DE VISITA

De acordo com A Lei 13709/2018 (LGPD), ao se cadastrar no nosso formulárioe e/ou enviar seus dados para o nosso e-mail, você declara o seu expresso consentimento para coletarmos, tratarmos e armazenarmos dados sobre você, para que possamos fazer as liberações nos nossos portões e acesso ao Observatório.
-Informações que você oferece: Coletamos os dados fornecidos por você no cadastro e/ou e-mail: nome e sobrenome,  CPF e nacionalidade, assim como a data da visita.
-Tratamento das informações: As informações serão utilizadas e compartilhadas com o Grupamento de Segurança e Defesa de São José Dos Campos (GSD-SJ) para acesso ao DCTA (Observatório do IAE).
-Armazenamento de informações: as informações ficarão armazenadas em nosso formulário por 30 dias, havendo possibilidade de revogar o consentimento a qualquer momento via contato no e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

 

 

Para mais informações, entre em contato!

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Projeto Gerente Divisão Status até SET2016 Resumo
Elaboração de rotinas computacionais para análise vibro-acústica de estruturas aeroespaciais submetidas a excitações acústi-cas aleatórias Carlos D'Andrade Souto AIE Projeto em fase de conclusão (previsão 2º tri de 2106, mas não possui relatório). O carregamento acústico gerado na decolagem de um foguete é muito intenso e induz vibrações na estrutura do foguete que podem danificar componentes eletrônicos mais delicados ou mesmo a própria carga útil. A melhor descrição matemática para este carregamento é um campo acústico difuso. Este campo de pressão sonora é caracterizado pela idêntica distribuição da energia acústica em todas as direções. Tal excitação acústica pode ser relacionada com um processo aleatório e é geralmente descrita em termos da pressão sonora global (e seu respectivo conteúdo espectral) e funções de correlação apropriadas. A maioria dos programas de elementos finitos comerciais não permite a utilização das funções de correlações de campo difuso e sim de funções mais simples para excitações aleatórias gerais. Este trabalho tem por objetivo elaborar uma rotina computacional em ambiente MATLAB que permitirá calcular a resposta vibro-acústica de um sistema aerospacial submetido à excitação por campo acústico difuso utilizando malhas de elementos finitos geradas por programas comerciais.
Estudo teórico-experimental do sloshing em tanques cilíndricos verticais Carlos D'Andrade Souto AIE 30% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. Os efeitos causados pelo fenômeno do “sloshing” em veículos onde a massa de líquidos transportada é muito grande em relação à massa total do veículo devem ser considerados ainda na fase de concepção. No caso de foguetes a propelente líquido uma alteração nas propriedades dinâmicas do veículo pode prejudicar seriamente a atuação do sistema de controle podendo levar a falha catastrófica. Tendo em vista o desenvolvimento pelo IAE, da tecnologia de motores – foguete a propelente líquido, este projeto visa realizar estudos numéricos e experimentais sobre “sloshing” em tanques cilíndricos verticais e avaliar estratégias para amortecer as oscilações do fluido. Neste projeto será implementada a condição de contorno de ondas de superfície em rotinas computacionais já desenvolvidas que utilizam elementos finitos eulerianos com a pressão acústica como variável nodal, possibilitando incluir o efeito de “sloshing” na análise de tanques rígidos e flexíveis.
Estudo do comportamento aeroelástico de veículos espaciais de lançamento José Guido Damilano ASE 37% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. Este projeto visa o desenvolvimento de uma metodologia de análise aeroelástica de veículos espaciais, considerando o estudo como um trabalho multidisciplinar que envolve análises estruturais, aerodinâmicas, termoelásticas, e trajetórias.
Instrumentação de equipamentos para avaliação térmica de compósitos termoestruturais Ronald Izidoro Reis AMR 65% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. O projeto tem por objetivo montar um medidor de condutividade térmica até 250° C para materiais de uso aeroespacial utilizados em sistemas de blindagem térmica de veículos lançadores (tubeiras e escudos térmicos). A condutividade térmica é uma propriedade fundamental na caracterização de materiais e de projeto de equipamentos aeroespaciais pois permite estabelecer parâmetros associados com tensões térmicas advindas tanto de processos de ablação quanto de situações em que ocorrem gradientes de temperaturas elevados.
Análise do escoamento estacionário e transiente no interior de bocais de motores foguete desenvolvidos pelo IAE Cayo Prado Fernandes Francisco ALA 39% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017.  
Arquitetura de software para plataforma computacional redundante embarcada em veículos lançadores Luciana Akemi Burgareli AEL 48% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. Analisar, definir e modelar uma arquitetura de software crítico espacial embarcado, em uma plataforma computacional redundante, utilizando uma Linguagem de Descrição de Arquitetura (ADL).
Avaliação da dinâmica do voo da reentrada atmosférica de veículos espaciais considerando os efeitos de ablação Humberto Araújo Machado ASE 65% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. O objetivo deste projeto é desenvolver uma ferramenta de engenharia (programa computacional) para simulação do processo de iteração entre a ablação do escudo térmico e a trajetória e comportamento dinâmico do veículo.
Desenvolvimento de sistema de pressurização de alto desempe-nho aplicado em atuadores do tipo tubeira móvel para veículos lançadores de satélites Euler Gonçalves Barbosa ASE 55% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. Este Projeto de Pesquisa visa desenvolver um Sistema de Alimentação Hidráulica de alta pressão (Pressure-Fed-System) com alto desempenho aplicado em um sistema de atuação do tipo tubeira móvel. Busca dominar tecnologia crítica para veículos lançadores com tecnologia disponível no Brasil (utilizando COTS -Comercials-Of-The-Shelf e evitar componentes militares ou controlados). O produto final poderá ser aplicado a atuadores hidráulicos de forma a obter desempenho característicos de TVCs para veículos lançadores.
Análise do escoamento ao redor de corpos rombudos utilizando técnicas quantitativas de visualização de escoamentos: uma aplicação ao caso do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) Ana Cristina Avelar Batista de Jesus ACA 25% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. O projeto visa uma investigação experimental em túnel de vento para obtenção de campos de pressão, coeficientes de pressão, de velocidades ao redor de corpos rombudos considerando duas geometrias diferentes: cilindros de base circular e base quadrada, que será uma representação da TMI. Uma meta importante desta proposta é obtenção, em túnel de vento, de coeficientes globais de pressão utilizando a técnica PSP em regime subsônico simultaneamente com a técnica PIV para campos de velocidades.

No dia 28 de novembro de 2016, acontecerá o 10º SEPP&D 2016 - Seminário de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em Veículos Espaciais e Tecnologia Associadas, no auditório da Divisão de Materiais (AMR). O evento contará com apresentações, seção de pôsteres e palestras com representantes do INPE, VIsiona e IEAv. As inscrições podem ser efetuadas através do site ou presencial no dia do evento. Veja a programação.

 

 

Final de tarde em São José dos Campos, e como acontece em todas as terças-feiras um grupo incansável de voluntários, se prepara para mais uma noite de observação no Observatório IAE-DCTA. Mas antes de continuarmos com nosso passeio, vamos conhecê-lo um pouco melhor.

 

Em outubro de 1957 foi anunciado o projeto ASTRO, projeto este que deu origem ao Atual Observatório do IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço, na época havia apenas dois institutos em todo o Centro Técnico do Ministério da Aeronáutica (CTA), hoje denominado Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Em 1946 foi fundado o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que em um primeiro momento ficou responsável por todas as funções do CTA. Com o desenvolvimento das atividades, o IPD foi criado, mas quase uma década mais tarde, em 1954.

O Centro Técnico se expandiu: muito da década de 50 até os dias de hoje . Atualmente o DCTA conta com quinze institutos destinados a pesquisa, ensino e desenvolvimento de novas tecnologias, entre eles o IAE, instituto ao qual o Observatório é hoje subordinado.

 

No final de década de 50 em plena corrida espacial, durante a Guerra Fria, o sr. Abraham Szulc, coordenador do projeto ASTRO e o encarregado do polimento dos espelhos do telescópio, esteve em Roma para o VII Congresso Internacional da Federação Astronáutica. Como apontado na reportagem de Jean-Paul, “350 sábios em astronáutica” reuniram-se em setembro de 1956 para discutir os desafios a serem solucionados para a conquista do espaço – e é significativo que dentre eles estivesse um membro do ITA, mais ainda, um dos mentores do projeto ASTRO. Há sessenta anos, investir na aeronáutica e no estudo do espaço era investir em sua inserção no debate internacional. E foi isso o que o Brasil realizou.

Dessa forma O Iteano divulgava o projeto ASTRO com entusiasmo em 1957. A ideia de incentivar o estudo da astronomia no CTA já existia há dois anos e, inicialmente, consistia na criação de um Clube de Astronomia, a construção de pequenas lunetas e telescópios e a obtenção de um observatório já aparelhado para uso do CTA e membros do Clube. Os estatutos do Clube chegaram a ser criados, no entanto, para o seu funcionamento era imprescindível a obtenção de um observatório – e foi aí que a ideia da construção e aparelhamento de um próprio para o projeto ASTRO nasceu.

 

Diante dos altos custos para a obtenção de um telescópio refletor no exterior, Prof. Young e sr. Szulc optaram pela construção de um no próprio CTA. A mecânica ficou a cargo do Prof. Young, enquanto a ótica a cargo do sr. Szulc. A altura de 1957, apesar de ainda não estar pronto, parte substancial do telescópio já se encontrava em andamento. Algumas coisas, no entanto, eram certas: quando pronto ele seria o maior do Brasil, terceiro em tamanho e maior até então fabricado na América Latina. Apesar de já animadores, esses não eram os únicos dados a entusiasmar o artigo de Felippe: o telescópio Newtoniano-Cassegraniano a ser construído no CTA teria o maior número de matérias primas nacionais possíveis, o que colaborava na redução de seus custos – calculado a ser cerca de 1/10 do valor de um modelo semelhante importado.

Sem ao menos haver lugar definido para instalação do Observatório, as perspectivas que a sua simples construção anunciavam eram excitantes para a comunidade do CTA:

 

A partir da fundação do Observatório, em 1960, foi criado um Departamento de Astronomia no ITA, primeira instituição no Brasil a abrir um curso de pós-graduação em Astronomia e onde os primeiros trabalhos em Astrofísica foram desenvolvidos.

Ao longo da década de 1960 as atividades no Observatório, até então, do ITA estavam a todo vapor. Havia um grande intercâmbio de informações e pesquisadores entre o ITA e outros observatórios e universidades em todo o mundo, com destaque aos astrônomos franceses e ao Bureau des Longitudes de Paris. Ao final desse período, em 1968, encontravam-se prontos os primeiros dois fascículos a serem publicados da série “Contributions from the ITA Astronomical Observatory”, sendo eles: “Phaso Integrals in Pulsation theory of Variables Stars”, de J. A. F. Pacheco, e “On the cosmological rodshirt law for Radio Galaxies and Quasi-Stellar RadioSources”,de F. M. Gomide.

 

Nesse mesmo ano, o fotômetro fotoelétrico do telescópio Young-Szulc, foi melhorado: foram instalados um eletrômetro, um registrador gráfico e um conjunto de filtros que
reproduziam de perto as cores B e V do sistema internacional UVB. Dentre as estrelas observadas a partir dessas melhorias, vale destacar a 8-Nova Vulpeculpa, eutróla nova e que no mesmo mês de sua descoberta, em abril de 1968, já foi observada no Observatório do ITA. Essa é mais uma, dentre tantas outras evidências, do quão inseridos nos debates e pesquisas internacionais estavam os pesquisadores do ITA.

CONVÊNIO COM O OBSERVATÓRIO NACIONAL

Diante dos progressos do corpo de pesquisa do Departamento de Astronomia do ITA, em 1969 foi firmado convênio de intercâmbio técnico, científico e didático entre o CTA e o Observatório Nacional. Além de promover o desenvolvimento de pesquisa e ensino de Astronomia, o objetivo do convênio também era o aperfeiçoamento e especialização de pessoal, visando formar os operadores do futuro Observatório Astrofísico, de âmbito nacional, que deveria ser instalado no país. Dois anos após o início do Convênio, em maio de 1971, reuniram-se no Observatório do ITA para elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado das pesquisas astronômicas no Estado de São Paulo pesquisadores não somente do ITA e do Observatório Nacional, mas também da USP e da Universidade Mackenzie. Os planos para a instalação do Observatório Astrofísico davam seu próximo grande passo: o principal assunto abordado na reunião foi a necessidade de instalação de um Observatório Astrofísico bem equipado, capaz de permitir uma participação real dos pesquisadores brasileiros nos avanços da Astrofísica. Dessa forma, as quatro instituições comprometeram-se a solucionar dois dos principais problemas enfrentados pelo projeto: a escolha do pico ideal para a instalação do Observatório e a questão financeira.

Ainda nesse ano foi formada a Comissão Conjunta, composta pelo Dr. Muniz Barreto (Observatório Nacional), Dr. Paulo Benevides Soares (IAG da USP), Dr. Pierre Kaufmann (Universidade Mackenzie), o Chefe do Depto. de Física da Universidade de Minas Gerais e Prof. Sylvio Ferraz de Mello (ITA). Ao Observatório Nacional coube a coordenação geral dos trabalhos, visto que era a entidade que havia enviado o projeto ao Ministério do Planejamento, através do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), enquanto às demais coube a parte executiva. Ao ITA foi designado a tarefa de escolha do local e seleção do instrumento a ser adquirido e colocado em uso no Observatório. Para essa segunda tarefa, a FAPESP financiou uma viagem à Europa e aos Estados Unidos ao Prof. Germano Quast, à época, Chefe do Departamento de Astronomia do ITA, para que fossem visitados os principais observatórios astrofísicos europeus e estadunidenses. Portanto, além de seguir com suas atividades e pesquisas habituais, em meados da década de 1970, o Observatório do ITA também se empenhava em um projeto de âmbito nacional.

Aos esforços dedicados pelo ITA, em especial o seu Departamento de Astronomia, para capacitação e aperfeiçoamento de pessoal para o Observatório de Astrofísica o Dr. Muniz Barreto enviou carta de agradecimento:
“(…) em nome do Observatório Nacional os nossos agradecimentos pela colaboração prestada por esse Instituto na preparação de pessoal especializado. […] Os resultados obtidos foram excelentes, o que demonstra o alto padrão científico do Departamento de Astronomia do ITA com o qual este Observatório se honra em cooperar dentro do Convênio estabelecido em 1969.”

Apesar da qualidade de seus membros e Observatório, com a inauguração do LNA em Itajubá (MG), o surgimento de novos departamentos e pós-graduações em Astronomia – como o do IAG da USP – e o aumento da poluição luminosa (PL) de São José dos Campos, um grande empecilho às observações astronômicas, fizeram aos poucos o Observatório do IAE ser abandonado. Ainda na década de 1970 o Departamento de Astronomia do ITA foi incorporado ao IAG da USP e o Observatório passou a ser subordinado ao IAE. A partir da década de 1980 até os anos 2000 o Observatório permaneceu praticamente fechado.

                                       

No início dos anos 2000, o engenheiro Silvio Macera, funcionário do IAE, assumiu a direção do Observatório e começou um processo de recuperação tanto do telescópio quanto dos prédios. A cúpula foi revestida com folhas de alumínio, os espelhos foram totalmente realuminizados pelo Laboratório Nacional de Astrofísica – LNA de Itajubá – MG, os tubos do telescópio principal, de 520mm e o do secundário de 200mm e todas as chapas de revestimento, receberam nova pintura, O sistema de redução/transmissão mecânica de acionamento de movimentação horária, o controle de velocidade e os componentes mecânicos e óticos foram revisados e restaurados.

Junto ao Macera reuniram-se outros voluntários, todos com interesse em astronomia, porém sem formação acadêmica na área e passaram a abrir o Observatório todas as noites de terça-feira para a realização de observações do céu.

Ao longo dos anos esse grupo cresceu, realizou cursos na área e se organizou de forma que até hoje o Observatório continua a ser aberto ao público gratuitamente todas às terças-feiras a partir das 19:30h até às 21:30h. Através de bolsas concedidas pelo CNPq novos telescópios foram comprados e acrescentam-se a esses outros aparelhos dos próprios voluntários e dos visitantes. Além das observações astronômicas, o Observatório também realiza palestras nas noites de visitação.

                       Seminário 2

Seminário 3

Seminário 4

No exato momento o prédio do telescópio principal está fechado para reforma, cabe aqui ressaltar a importância dos voluntários, que apesar das dificuldades encontradas, mantém o observatório aberto, além do Macera encontramos todas as semanas o Silvio Fazolli, o Gilberto Jardineiro do Astro clube de Cunha, que apesar do deslocamento entre as duas cidades, de mais de 130 km, está sempre radiante, com suas palestras descontraídas e informativas, além de muitos outros voluntários que passaram por aqui ao longo dos anos, e continuam vindo. Somos realmente felizes por termos sidos tão bem acolhido por este grupo, que nos incentivam a ter amor pela astronomia, e a querer aprender cada vez mais para fazer este trabalho tão dignificante.

As horas voam, enquanto estamos atendendo o público, como é gratificante, quando podemos mostrar para os visitantes, algo que a maioria nunca viu, e poder responder as perguntas que nos fazem. No final da noite, vemos rostos felizes deixando o local e dizendo que voltarão mais vezes, alguns inconformados por não terem vindo antes.

Texto e imagens: Suzanne Cristine de Paula – voluntária no Observatório CTA desde 2013 trabalhando nas atividades de divulgação científica ao público e associada à Exoss com estação de monitoramento na cidade de São José dos Campos-SP.

Projeto Gerente Divisão Status até SET2016 Resumo
Motor foguete a propelente líquido de 75kN de empuxo – L75 Daniel Soares de Almeida APE Encerramento da Fase 1 até o fim do ano. 70% do projeto total concluído até o momento. O Motor L75, um Motor Foguete a Propelente Líquido para estágios superiores de veículos lançadores de satélites, usa o par propelente oxigênio líquido e etanol, pressurizados por turbobomba e será capaz de gerar 75 kN de empuxo no vácuo. O objetivo principal deste projeto é a capacitação de equipe técnica e empresas para projetar, fabricar e testar seus vários componentes. Os maiores desafios são o projeto, manufatura e teste da câmara de combustão, turbobomba, gerador de gás, válvulas e reguladores, sistema de controle e a integração destes sistemas complexos.
SISNAC – Sistema de Navegação e Controle Fausto de Oliveira Ramos ASE Projeto ainda em fase de abertura. SISNAC, ou Sistema Inercial de Navegação e Controle, é uma atividade de P&D destinada a: (i) aumentar a autonomia nacional na concepção e construção de sistemas de controle para veículos aeroespaciais originados do Programa Espacial Brasileiro, (ii) prover configurações padronizadas com base em características e restrições importantes a classes abrangentes de missão, (iii) reduzir a interferência no desenvolvimento dos demais sistemas embarcados e (iv) impulsionar o setor industrial nacional pela encomenda de componentes e serviços de alta tecnologia de forma persistente.
Investigação dos fatores de Influência no comportamento balístico de propelente sólido compósito Luciene Dias Villar AQI 48% do projeto concluído. Encerramento até o fim de 2017. O projeto tem como objetivo identificar os fatores de relevância estatística para caracterização balística de formulações de propelente sólido compósito. Para tanto, são estudados: sistemas de inibição de propelente para ensaios em Bomba Crawford; efeito simultâneo da temperatura e umidade relativa sobre a velocidade de queima e; efeito do teor de sólidos na combustão de propelente não curado. Os dois primeiros estudos referem-se à caracterização do propelente curado e o terceiro ao controle de qualidade de processo. Os estudos estão em andamento, com previsão de término em setembro de 2017.
Desenvolvimento de processo de infiltrações, por meio de polímeros de silicona, para produção de compósitos a base de C/SiC, para utilização em proteções de veículos de reentrada atmosférica (SARA) e veículos lançadores (VLM) Ronald Izidoro Reis AMR Encerramento até o fim do ano. 95% do projeto concluído.  
Estudo experimental da interferência aerodinâmica de antenas embarcadas na fuselagem de veículos aeroespaciais utilizando-se as técnicas de tintas sensíveis a pressão (PSP) e a temperatu-ra (TSP) Ana Cristina Avelar Batista de Jesus ACA Encerramento até o fim do ano. 96% do projeto concluído. Relatório final em fase de elaboração. O projeto visa o estudo de interferências aerodinâmicas causadas por dois tipos de antenas, ambas projetadas e produzidas na Divisão de Eletrônica (AEL) para aplicação junto à Rede Elétrica de Telemedidas, utilizando-se as técnicas de medidas globais de pressão e temperatura, Pressure Sensitive Paint (PSP) e Temperature Sensitive Paint (TSP). Este tipo de investigação nunca foi realizado, o que se deve provavelmente às dificuldades de simulação numérica e experimentais inerentes a este tipo de estudo. Entretanto, é muito importante que este estudo seja realizado no regime transônico, faixa de operação do TTP, pois muitos fenômenos complexos do escoamento ocorrem exatamente nesta região.

Apresentações de Palestrantes Externos

Projeto Gerente Divisão Status até SET2016 Resumo
Himilcon Carvalho Dir da Engenharia Visiona Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. O projeto proporciona mecanismos de absorção e transferência de tecnologia para fortalecer a indústria espacial brasileira. Tem por objetivo prover cobertura de internet para 100% do território brasileiro através de meios seguros e soberanos para comunicações estratégicas e de defesa, adquirindo tecnologias espaciais críticas por meio de programas de transferência e de absorção de tecnologia.
Ricardo Vieira Pesq. Em Prop. Líq. INPE Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  
Cel Sala Gerente 14-X IEAv Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. O presente trabalho constitui no projeto de um veículo demonstrador de tecnologia de combustão supersônica (ScramJet) denominado 14-X, um waverider, a ser testado no Laboratório Henry T. Nagamatsu, da Divisão de Aerotermodinâmica e Hipersônica (EAH) e, como proposta, em condições reais com a plataforma VSB-30. Um waverider trata-se de um veículo de corpo aerodinâmico otimizado integrado ao sistema de propulsão, cujo envelope de vôo caracteriza-se por números de Mach super ou hipersônicos com cruzeiro a grandes altitudes; sendo bastante promissor como futuro veículo lançador reutilizável(ou estágio), e mesmo avião de transporte.

LOCALIZAÇÃO


Auditório da Divisão de Materiais do Instituto de Aeronáutica e Espaço(IAE)
Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila Acácias.
São José dos Campos, SP.

 

Subcategorias

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