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ALA - Divisão de Aerodinâmica

 

AMR – Divisão de Materiais

 

APA – Divisão de Propulsão Aeronáutica

 

APM – Divisão de Produção de Motores

 

ASA – Divisão de Sistemas Aeronáuticos

 

ASD – Divisão de Sistemas de Defesa

 

AGP - Divisão de Garantia do Produto Espacial

 

ACA – Divisão de Ciências Atmosféricas

 

AEL – Divisão de Eletrônica

 

AIE – Divisão de Integração e Ensaios

 

APE – Divisão de Propulsão Espacial

 

AQI – Divisão de Química

 

ASE - Divisão de Sistemas Espaciais

O VSB-30 é um veículo suborbital com dois estágios a propulsão sólida com capacidade de transportar cargas úteis científicas e tecnológicas, de 400 kg, para experimentos na faixa de 270 km de altitude. Para experimentos em ambiente de microgravidade, o VSB-30 permite, como especificado, que a carga útil permaneça cerca de seis minutos acima da altitude de 110 km.

O VSB- nasceu de uma consulta do DLR ao CTA/IAE sobre a possibilidade de desenvolver um propulsor a ser utilizado como booster (motor de decolagem) para o veículo de sondagem VS-30, de forma a incrementar sua performance para emprego no Programa Europeu de Microgravidade e do interesse da AEB em desenvolver experimentos na área de microgravidade. O seu desenvolvimento foi iniciado em 2001 e o primeiro voo ocorreu em 23 de outubro de 2004, no CLA, durante a Operação Cajuana.

O primeiro lançamento em solo europeu ocorreu em dezembro de 2005, com o voo do VSB-30 V02, transportando a carga útil Texus EML 1, a partir do Centro de Lançamento de ESRANGE em Kiruna, Suécia.

O processo de certificação do VSB-30 junto ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) foi realizado com base na Resolução n.º 60, de 17 de maio de 2004, do Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, e na ICA 80-2, aprovada pela Portaria n.º 699/GC3, de 6 de julho de 2006, do Comando da Aeronáutica.

Até o presente momento foram efetuados:

31 Lançamentos com sucesso
4 no Brasil (CLA)
24 na Suécia (Esrange Space Center - ESC)
1 na Noruega (Andoya Space Center - ASC)
2 na Austrália (Woomera Test Range - WTR)

As características físicas principais do veículo são:

  • - Comprimento: 12.639,6 mm
  • - Diâmetro dos estágios: 577 mm
  • - Massa total na decolagem: 2.579 kg
  • - Massa de propelente:
  • - Primeiro estágio: 670 kg
  • - Segundo estágio: 874 kg
  • - Massa prevista de carga útil: 400 kg

As características de vôo para uma carga útil de 400 kg são:

  • - Velocidade máxima: 2.000 m/s
  • - Aceleração máxima: 11 g
  • - Mach máximo: 6,9
  • - Apogeu: 276 km (elevação: 87,3º)
  • -Tempo de microgravidade: 350 s

 


vsb30

VSB30 - Lançamento do VSB30 na Noruega (Andoya Space Center - ASC) em junho de 2022


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Descrição

A Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM) é uma carga útil para os veículos de sondagem VS-30 e VSB-30 que servirá de plataforma nacional para atender o Programa Microgravidade da AEB. Esta plataforma é constituída de um conjunto de módulos controlado em velocidade angular, equipado com um sistema de telemetria para a transmissão de dados de voo e dos experimentos, e dotado de um sistema de recuperação para resgate no mar. A plataforma também é responsável pela fixação, alimentação elétrica e proteção ambiental dos experimentos embarcados durante todas as fases do voo, em módulos herméticos e não herméticos.

Objetivo

Desenvolver uma carga útil para os veículos de sondagem VS-30 e VSB-30, que servirá de base para experimentos de microgravidade.

Gerente

Anderson Cattelan Zigiotto

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

(12) 3947-4967

Status

Ativo



PSM MQ configuracao 1

Concepção Do Modelo de Qualificação do PSM

PSM MQ integrada 1

Modelo De Qualificação do PSM Integrado

 

 

 

O projeto denominado Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA) foi concebido com o objetivo de oferecer ao país uma plataforma espacial para realização de experimentos em microgravidade, destinado a operar em uma órbita de 300 km, com capacidade de transportar experimentos científicos e tecnológicos de até 55 kg, com permanência orbital de até dez dias, sendo posteriormente reconduzido a Terra e recuperado.

Em função dos desafios impostos pelo projeto, seu plano de desenvolvimento foi dividido em quatro etapas, sendo duas suborbitais e duas orbitais.

A primeira etapa de desenvolvimento, denominada SARA Suborbital 1, compreendia o desenvolvimento dos seguintes sistemas: eletrônica embarcada, módulo de experimentação, sistema de recuperação e resgate.

O desenvolvimento do SARA Suborbital 1 foi finalizado em 2015, onde todos os subsistemas e o satélite integrado foram embarcados no veículo VS-40M para qualificação em voo, por ocasião da Operação São Lourenço realizada no CLA.

Com o aprendizado obtido com a Operação São Lourenço, o projeto passou por uma reavaliação da estrutura interna na tentativa de se corrigir alguns aspectos que foram observados em testes estruturais e de qualificação pelos quais o módulo passou antes do lançamento, sendo, desde então, denominado SARA Suborbital I-V.2. No entanto, após o lançamento ocorrido em 2015, o projeto foi descontinuado no final de 2018.

Dentre as contribuições do projeto SARA podem ser citadas o desenvolvimento de tecnologias de proteção térmica para a reentrada atmosférica, do subsistema de recuperação, do subsistema de controle de atitude e também o uso de ferramentas de Engenharia de Sistemas e de Gerenciamento de Projetos durante todas as fases do projeto.


sara
Representação Esquemática do SARA: Lançamento, órbita e recuperação.

 

O VS-30 Orion é um veículo suborbital de dois estágios a propulsão sólida com capacidade de efetuar missões com cargas úteis de 160 kg para um apogeu de 350 km.

O primeiro estágio é constituído pelo propulsor S30 e o segundo estágio pelo propulsor Improved Orion, de fabricação americana.

O veículo possui cerca de 8,8 metros de comprimento e massa total de aproximadamente 1,8ton na decolagem.

O primeiro voo de qualificação ocorreu em 2000 , a partir do CLA, e até o presente foram efetuados 7 lançamentos.


vs30orion

VS 30 - Orion no lançador universal do CLA

 

Este projeto teve como objetivo desenvolver um propulsor líquido que utilizasse querosene e oxigênio líquido e que fosse capaz de substituir o propulsor sólido do quarto estágio do VLS-1. Como consequência da maior eficiência energética da propulsão líquida, seria possível aumentar a massa satelitizável do VLS-1 de uma maneira mais precisa. O empuxo nominal do L5 é de 5kN.

Em dezembro de 2011, a Divisão de Propulsão Espacial do IAE realizou com sucesso os ensaios de qualificação em solo do motor L5, concluindo uma importante etapa para a capacitação do IAE no desenvolvimento da tecnologia de propulsão líquida. Ao longo dos ensaios foram realizadas medidas de empuxo, vazão, pressão e temperatura em diferentes pontos das linhas de alimentação dos propelentes, bem como no próprio motor (cabeçote de injeção, câmara de combustão e tubeira). O tempo de cada ensaio variou entre 40 e 120 segundos. O desempenho do Motor L5 foi conforme esperado, para as condições atmosféricas (em solo), estimando-se que os parâmetros propulsivos estejam próximos daqueles previstos em projeto para o voo.

 



Motor L5

Ensaio do motor L5

 

O Projeto VLM-1 tem por objetivo o desenvolvimento de um veículo destinado ao lançamento de microssatélite em órbitas baixas (LEO) equatoriais ou de reentrada, com três estágios. Os três sistemas propulsivos do VLM-1 são movidos a propelente sólido, sendo os dois primeiros estágios equipados com o propulsor S50, com 12 toneladas de propelente cada um, e um estágio orbitalizador equipado com o propulsor S44, com aproximadamente 800 kg de propelente.

O Projeto VLM-1 é um projeto binacional, desenvolvido entre o Instituto de Aeronáutica de Espaço (IAE), uma organização do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o DLR-Moraba, uma organização pertencente ao Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Esta parceria visa mitigar riscos e dividir os custos relacionados ao desenvolvimento de um veículo lançador.

 

Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1): Principais Sistemas

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Tendo em vista o desafio tecnológico que o desenvolvimento do VLM-1 representa, tanto para o IAE, quanto para o DLR-Moraba, o caminho adotado foi a criação de um projeto intermediário e estruturante, que fosse tecnicamente mais simples e que possibilitasse a qualificação em voo de alguns dos principais sistemas do VLM-1. Com isso, foi criado o projeto do veículo VS-50, composto por dois estágios e capaz de realizar voos suborbitais e de reentrada atmosférica.

A filosofia de desenvolvimento adotada para o VS-50 foi a de manter a mesma divisão de trabalho, já existente entre o IAE e o DLR-Moraba, de tal forma que a configuração do VS-50 fosse a mais próxima possível da do VLM-1, de tal forma que o primeiro estágio de ambos os veículos são praticamente idênticos e o segundo estágio do VS-50 possui a mesma configuração do terceiro estágio do VLM-1.

Com isso, todos os sistemas, subsistemas e componentes desenvolvidos para o VS-50 poderão ser empregados no VLM-1 como, por exemplo, o motor S50, o sistema de atuação da tubeira móvel (TVA), as interfaces de separação, sistemas de controle de guiamento e navegação, as redes elétricas e pirotécnicas, o sistema de terminação e telemetria de voo. Além disso, o 1º voo do VS-50 permitirá testar toda a infraestrutura de lançamentos e rastreio do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) a partir da Torre Móvel de Integração (TMI).

Veículo Suborbital VS-50: Principais Sistemas
vlm 1 imagem2

O Planejamento adotado pelo IAE e pelo DLR-Moraba prevê a realização de dois lançamentos do VS-50 e um lançamento do VLM-1 até a conclusão do Projeto. Diversos sistemas já tiveram suas CDR (Critical Design Review) realizadas e aprovadas, e se encontram em fase de fabricação de protótipos para testes de qualificação e aceitação.

O VLM-1 tem por finalidade: garantir a autonomia do Brasil no desenvolvimento e lançamento de veículos lançadores de microssatélites previstos no PNAE e envolve a realização de estudos, projeto e revisão, fabricação, integração, ensaios, análise de conformidade e operação de veículos lançadores. Incluem seus sistemas, subsistemas, peças e componentes, além de dispositivos associados e meios de solo, englobando recuperação, certificação e implementação de laboratórios e plantas industriais relacionadas, cobrindo o ciclo completo desde a concepção e revisão do projeto de veículo até a análise de resultados de voos.

No desenvolvimento e produção dos veículos lançadores está sendo buscada a crescente participação da indústria nacional para ampliar e consolidar a cadeia produtiva do setor espacial e parcerias internacionais.

Os sistemas em desenvolvimento para equipar os veículos VS-50 e VLM-1, sob responsabilidade brasileira, estão sendo financiados com recursos provenientes da Agência Espacial Brasileira (AEB) e os sistemas em desenvolvimento, sob responsabilidade alemã, estão sendo financiados com recursos provenientes do DLR.

 

Gerente

Maj Eng Rodrigo César Rocha Lacerda

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

(12) 3947-5035

Status

Ativo

 

Subcategorias

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